
Aquele menino corre seu caminho Descalço, roto e sempre esfomeado Sua estrada não é feita de tapetinho De duras pedras é seu chão forrado
Saltita ainda assim tão sorridente -Senhor, dê-me um pãozinho por favor! Sorrindo vai seguindo sempre enfrente Nesse chão, feito de pedras e de dor!
São assim seus dias...e noites frias... Até que mão caridosa lhe afague o rosto Já que alegrias as roubaram no seu lar
Quem dera ter uma varinha de magias Devolver-lhe a luz que dele era suposto Enfeitar-lhe a vida... e sua fome saciar.
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