
Denominam-te de criança esperança Em tuas mãos depositam a confiança, Para um mundo melhor construires No entanto, esquecem de te fazer criança.
Criança que brinca, estuda, se alimenta e sorri E que nessa esperança ao vil mundo se lança, Pedem que a ti não se dêem esmolas Que te seja dada sim, cidadania.
Porém a própria sociedade torna teu direito utopia Cada dia mais longe estás, criança, vivendo uma alegoria Em teus olhos permanece sim, a dura melancolia De te lançares ao mundo em busca do prometido no dia a dia.
Ver-te dormir embaixo de pontes, viadutos, das calçadas Como te negar uma esmola, à espera que te concedam cidadania? Saciar-te a fome é preciso, necessidade imediata Que fizeram dos teus estatutos, criança abandonada?
Ver-te jogada ao léu, acompanhar o descaso aos teus atributos Oh! Deus Onipotente, Onipresente e Onisciente! Vela por essas crianças, nas suas vidas faz-te presente Na atual conjuntura, são pessoas inocentes e carentes.
Nós, como pais que a nossos filhos podemos educar Comprar-lhes presentes e nesse dia comemorar, Supliquemos ao Senhor: Velai por nossos filhos Velai e protegei também aqueles pequeninos.
Jogados ao relento, crianças violentadas desde cedo Moralmente e fisicamente quando tentam a sobrevivência Na busca de que lhes dêem um trocado por uma bala Ou no intento de limpar um pára-brisas.
Sociedade ainda vil e má que mesmo assim Quer levar vantagem sobre elas, Deus, continua protegendo nossos filhos Mas, olha principalmente por estes pequeninos..
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