
Caminho entre as palavras que escrevi Trilhos que abri. Descrita. Escrita Palavras Nenhuma palavra é passado Em nenhuma leio futuro Escrevi sempre presente Temporalmente em mim. Não plantei um jardim de palavras Abri fendas, crateras. Sempre que a dor foi tão funda A raiva tão violenta A desilusão, erro óbvio Pedra, rocha me tornei. Olho-me do alto de precipícios Do fim de caminhos E olhando para trás olho em frente Abro as mãos em desalento Tanto caminho percorrido E nada muda afinal.
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